À medida que a manhã surgia, Islinda lutava para sair da cama, seu corpo pesado por um esgotamento que parecia penetrar fundo em seus ossos. Apesar de ter dormido algumas horas após o incidente, ela parecia mais desgastada, como se o peso da noite tivesse se assentado pesadamente sobre seus ombros.
Olheiras lançavam sombras sob seus olhos, e seu olhar avermelhado traía o tumulto interno com o qual ainda lutava. Com cada movimento, ela sentia o peso da fadiga pressionando-a, tornando difícil reunir a energia para enfrentar o dia que se iniciava. Apesar da luz do sol que filtrava pela janela, havia uma pesadez no ar que espelhava o estado de espírito cansado de Islinda.
A princípio, ao acordar, ela havia esperado que fosse tudo apenas um fruto de sua imaginação, um sonho aterrorizante do qual logo acordaria. No entanto, à medida que a névoa do sono se dissipava, a realidade do que havia acontecido afundava, e o coração de Islinda se apertava com uma mistura de medo e descrença.