"Pode deixar," concordou Amália, levando-o pelos ares, sentindo sua inexplicável excitação por even apenas um curto voo.
Animado, Ernesto disparou à frente, "A residência da família de Eduardo Norierga é logo ali. Deixe-me levá-la até lá."
Amália observou os arredores, percebendo que estavam numa cidade de casas de tijolos bastante atrasada.
Embora chamada de cidade, mal era comparável a uma pequena vila.
Amália e Ernesto chegaram ao lugar onde a família de Eduardo Norierga morava.
Os telhados estavam desgastados, com muitos faltando, e os moradores nem se davam ao trabalho de substituí-los.
Seus rostos e lábios estavam rachados e secos pelo vento frio, demonstrando indiferença ao verem estranhos.
Apenas alguns adultos, com a ganância visível em seus olhos, lançavam olhares para a imponente presença de Amália, mas rapidamente descartavam qualquer pensamento de roubo.
Eles sabiam que tinham que escolher cuidadosamente suas vítimas.