Presságios

De modo geral, Jane Molson não era uma daquelas pessoas que eram supersticiosas. Ela não dava muita importância para coisas como bons e maus presságios. Em sua opinião, gatos pretos ainda eram gatos. Era apenas que sua pelagem era de uma cor incomum.

Espelhos quebrados não significavam nada além de superfícies adicionais para se olhar. E o número treze não tinha significado algum para Jane. Mesmo quando caía numa sexta-feira.

Mas a palavra-chave ali era geralmente.

Só porque Jane normalmente não acreditava nessas coisas. Não significava que ela fosse alguém que ignorasse sua intuição dizendo que algo estava errado.

E naquele dia, Jane não conseguia se livrar da sensação de que algo estava prestes a dar errado.

Ela tinha acordado pela manhã sentindo-se inquieta, mas empurrou isso para o lado e tentou seguir com seu dia. Então, enquanto estava na sala de estar, Jane ouviu um som repetitivo de bicadas vindo da janela.