"...atchim!"
Para além da fumaça que subia das águas quentes do belo banheiro do Palácio Aiyun, através do véu nebuloso de sedas carmesins tentadoras que flutuavam do teto para flertar com as claras águas abaixo, uma beleza pálida e esbelta soltou um espirro nada bonito.
Ao seu lado, seu servo sempre fiel ajoelhava-se, molhando uma toalha quente para apoiar em sua cabeça. Este jovem eunuco se dedicou à sua tarefa com toda a seriedade de um padre taoista criando um talismã que poderia afastar o frio maléfico.
"Mestre, você vai adoecer a esse ritmo." A repreensão no tom de Xiao De era rivalizada apenas por sua preocupação.
Yan Zheyun inclinou a cabeça para trás até que repousasse contra o mármore frio e esculpido (1). Ele levantou uma mão para esfregar as têmporas, incerto se a dor de cabeça latejante que havia começado logo após ele ter deixado o palácio de Liu An tinha mais a ver com o dilema que o pequeno príncipe havia criado para ele ou com sua disposição de Lin Daiyu (2).