Ela se perguntava quais mistérios jaziam na casa de Marion—ou pior, Xander retendo tanto dela. Ela acabara de descobrir seu papel na morte de Shirley.
Ele não é um assassino cruel. Ele tinha sacrifícios a fazer.
O covil subterrâneo estava úmido. Ela se virou para o outro lado do colchão quando a próxima gota de água atingiu seu rosto. Ela coçou os dedos no travesseiro. Observava desesperadamente os caixões de prata em busca de respostas.
Jackson estava igualmente perplexo quando ambos descobriram o que estava por baixo dos cobertores. Há pouco tempo ele tinha acabado de passar pelo fato de que ele e Xander montaram todo esse lugar como um refúgio seguro.
Refúgio seguro. Como se ela nunca tivesse ouvido essas palavras antes. Uma casa segura, um condomínio. Em seguida, outra casa segura, um condomínio maior. A ironia era sugerir que ela nunca estivera segura em nenhum desses lugares. O que faria deste covil algo diferente?