Vitrine, Parte Trinta e Nove

Melisa parou em frente à casa de Isabella. Era manhã, e a suave brisa do começo do dia trazia o cheiro de pão fresco de uma padaria por perto. Atrás dela, a carruagem espectral de Javir aguardava.

"Tem certeza de que não quer que eu espere?" Javir chamou da janela, seus cabelos cor de luz do sol capturando a luz da manhã. "Eu poderia sempre dar uma volta mais tarde."

"Não, eu posso ficar aqui por um tempo," Melisa respondeu, ajustando seu vestido. A seda roxa se sentia fresca contra sua pele enquanto ela alisava uma ruga. "Tenho algumas... coisas para discutir."

O modo como Javir arqueou uma sobrancelha a fez corar.

"Tenho certeza de que tem. Bem, se divirta então."

A carruagem partiu, seus cavalos mágicos mal fazendo barulho enquanto se moviam pelas pedras, deixando Melisa sozinha na entrada. Ela respirou fundo, se acalmando antes de bater na porta.

[Ok, Mel. Você consegue. É só explicar sua teoria. E tentar não se distrair muito com os peitões dela.]