Melisa tecia seu caminho pela multidão, mantendo olhos e ouvidos atentos para qualquer coisa útil.
O chão da dança improvisado no armazém estava lentamente se degenerando exatamente no que todos sabiam que viraria, mas tinha que haver mais acontecendo do que apenas o óbvio. Tinha que haver.
Um casal particularmente entusiasmado quase a derrubou na pressa de encontrar um canto privado. Bem, "privado" sendo um termo relativo aqui.
[Concentre-se na missão,] ela se lembrou, deliberadamente evitando olhar para o que sua mãe estava fazendo com aqueles dois admiradores dela. [Alguém aqui tem que saber algo sobre a mansão.]
Foi quando ela os avistou. Vira e seu irmão Koros, escondidos num canto mais escuro do armazém. Assim como no restaurante, eles estavam discutindo de novo, como sempre. Nenhuma surpresa. Os dois brigavam como gato e cachorro, pelo pouco que Melisa sabia deles.