Fidelidade, Parte Quarenta e Seis

{Melisa}

Melisa recostou-se na cadeira, a madeira rangendo sob seu peso enquanto ela observava a sala.

[.... Caramba.]

A sala dos fundos cheirava a cerveja velha e sonhos desfeitos, o que parecia apropriado, dada a companhia. Koros sentava-se à cabeça da mesa como algum lorde do crime de segunda categoria, ladeado por sua coleção usual de assassinos carrancudos de apenas um dente.

Por alguma razão, já que não era a primeira vez dela ali, a "sala de guerra" de Koros parecia mais um escritório dos fundos sujo, completo com uma mesa bamboleante, algumas cadeiras roídas por traças e um quadro negro que estava a um toque mal dado de se desfazer em pedaços.

[Acho que a revolução ainda não chegou na decoração de interiores,] pensou ela ironicamente.

O próprio Koros andava para lá e para cá, a testa franzida enquanto resmungava consigo mesmo.

"Os meninos Bazor se esquivaram da lei?" perguntou Koros, provavelmente falando sobre uma das muitas, muitas falcatruas do pessoal.