O Artefato, Parte Nove

Enquanto Melisa voltava pelo terreno da academia em direção a casa, sua mente corria com possibilidades apesar dos avisos de Javir.

[Claro, usar a coisa da memória para vantagem política seria "eticamente questionável," mas deixar nim ser executado é mais ético?]

Ela chutou uma pequena pedra, observando-a deslizar pelas pedras do calçamento.

[Mas Javir tem um ponto também. Usar magia para espionar pessoas sem o conhecimento delas? Isso é bem suspeito, mesmo por uma boa causa.]

As ruas ficaram mais lotadas à medida que ela se aproximava do distrito do mercado. Pessoas por toda parte. Corpos demais. Oportunidades demais para contato acidental.

Ela desviou de um par de crianças correndo uma atrás da outra, desviou de um carrinho cheio de legumes e quase saltou de susto quando um vendedor tentou entregar uma amostra em sua mão.

"Sem tocar!" ela gritou, ganhando um olhar perplexo do vendedor.

[Vai ser um longo período de três a cinco dias.]