Raguk congelou do lado de fora de seus aposentos privados a bordo de sua nave. Isso deveria ter sido a coisa mais segura do mundo, e ainda assim... não era.
A sensação de que algo estava errado foi o que o atingiu primeiro, mesmo antes do cheiro. Ele podia sentir sua pele se arrepiar. Ele queria arrancar as camadas de sua própria pele para fazer o sentimento parar, mas sabia que não funcionaria.
Não, esse sentimento era profundo nos ossos.
"Meu Senhor," perguntou seu segundo, Trilug, hesitante. "Há algo errado?"
Raguk podia sentir a raiva dentro dele crescendo até que mal conseguia contê-la. Seu quarto, seu espaço, estava contaminado. Ele queria se enfurecer, destruir tudo e todos à vista. Respirando fundo, ele contou até dez, e quando isso não funcionou, contou até dez novamente.