À medida que Xu Zeng conduzia o caminho até a margem do rio, Xu Hu Zhe o observava atentamente, captando cada movimento com um interesse aguçado.
Apesar de estar longe da Vila do Sol por algum tempo, Xu Zeng se movia com uma familiaridade que falava de uma conexão profunda com aquele lugar. Seus passos eram seguros, seus movimentos fluídos enquanto ele navegava pelo terreno sem esforço.
Chegando ao rio, Xu Zeng não perdeu tempo em verificar as velhas armadilhas que havia preparado naquela manhã.
Mesmo deixadas intocadas por um ano, as armadilhas ainda estavam em condições de funcionamento, mostrando o valor que Xu Zeng dava para as ferramentas aparentemente simples.
Agora, elas eram trinquetes para os dois recém-chegados, mas no passado, eram uma forma de sobrevivência. Era como ele evitava passar fome por tanto tempo. A terra o alimentava e nutria quando não havia mais ninguém para prover por ele.