Laço Inquebrável (4)

Ying pensou que havia provado a extensão total da crueldade do Ciclo, mas, como se viu, ela estava redondamente enganada.

Ao retornar ao mundo real, ela soube que a morte no Ciclo equivalia à morte na vida real, com no máximo uma hora de tampão. Ela aprendeu como era sofrer duas vezes, passar pelo mesmo tormento excruciante novamente, assistir à vida de seu irmão se esvaindo bem na sua frente sem que pudesse fazer nada.

Ela correu para casa com toda a sua força, ignorando os olhares estranhos e os chamados alarmados dos transeuntes e vizinhos. Ela ignorou a dor e as fraquezas por todo o corpo enquanto subia as escadas, quase tropeçando nos próprios pés, escancarou a porta do quarto do irmão e—

Lá estava ele, sentado em sua cama como sempre. Ainda vivo e respirando.

Mas Ying sabia que não devia acreditar em sua sobrevivência, porque ela podia ver com clareza cristalina— o manto de escuridão sobre sua tez, a palidez espectral, quase azulada, de seu rosto…