"Que alma lamentável," a voz misteriosa ecoou com um toque de simpatia. "Olhe para você. Você suportou tanto sofrimento, mas ninguém se deu ao trabalho de notar, não é?"
"Quem?!" Ela levantou a cabeça bruscamente e olhou ao redor, mas não havia uma única pessoa dentro do quarto além dela. Apertando a cabeça, ela exigiu, sua voz tingida de histeria, "Quem é você? Por que estou ouvindo sua voz na minha mente? Mostre-se!"
"Quem sou eu, você pergunta…" a voz riu suavemente, mas de alguma forma conseguiu enviar uma onda de arrepios gelados pela sua espinha. "Minha identidade não é importante. O que mais importa é… somos iguais. Ambos fomos abandonados por aqueles que amávamos. É porque somos tão parecidos que sou atraído por você. Então me diga," continuou. "Você deseja se vingar daqueles que te prejudicaram? Você quer fazê-los sofrer tanto quanto você sofreu?"