O chá da tarde se demonstrou um bom momento para Bassena relaxar antes do julgamento que tinha de suportar dentro do mármore negro. Com a gentil Santista, a silenciosa Médium e a alegre Elena, a tarde passou em uma paz celestial.
Bassena não prolongou a hospitalidade, contudo. Preocupado que a paz o fizesse complacente e baixasse sua guarda, ele determinou entrar na câmara hiperbólica do tempo logo após o chá.
Para manter o segredo, a procissão foi feita no saguão antes das escadas que levam ao Jardim do Céu - que era proibido até mesmo para os Templários.
"Desejem-me sorte,"
"Você não precisa de sorte; você já tem o que precisa," Zein deu um tapinha no esper, que começou a parecer ansioso novamente.
"Não vou ter você lá dentro," ele bufou, inchando as bochechas; um ato que faria até os membros de Anzus caírem o queixo.
Zein abafou uma risada atrás do punho antes de repreender o homem. "Não seja uma criança e me mostre o que o futuro esper mais forte é capaz de fazer."