O golpe foi pesado. E numeroso.
O Espectro, que nasceu da própria Estrela, não fazia ideia de que um humano com esse tipo de poder existisse. Ele havia aparado a foice e a corroído, estilhaçando a coisa frágil com seu poder. Mas o humano apenas evocou outra, e quando isso não foi suficiente, ele cobriu seu punho com mana densa e espancou o Espectro sem parar.
Será que esse humano não se cansava?
O Espectro não conseguia entender. O humano usava a escuridão -- da foice que continuava a balançar, das estacas que apareciam no ar, dos espinhos brotando do solo, da serpente gigante se enfurecendo pelo campo... até mesmo da barreira ao seu redor. Tudo era feito de escuridão, assim como o céu e o espaço e o próprio Espectro.
E ainda assim, era diferente. A escuridão, se o Espectro pudesse compreendê-la, era pura. Não era turva, não era sufocante. Era imponente, era inabalável e, por mais estranho que parecesse, a escuridão estava brilhando.