Malva observava as cortinas de seu quarto se agitarem, a única evidência da presença de Louis. As cortinas parcialmente abertas lhe davam uma ampla visão do céu, que estava lindo.
As estrelas brilhavam, iluminando o céu com seu brilho. A lua estava crescente; não era a sua fase mais brilhante, e era apenas luz suficiente para não ofuscar as pequenas estrelas mais próximas.
Ela desviou o olhar da janela, hesitante, não era? Ela enxugou o rosto, secando as lágrimas que escorriam. Ela queria dizer que Louis estava certo, mas ela não o conhecia bem o suficiente para saber de que lado ele estava.
Ela levantou o travesseiro novamente e encarou a carta com intensidade. Pegando-a, ela retirou o selo. O cheiro metálico de sangue a atingiu. Ela franziu a testa. Ele escreveu com o próprio sangue?
Os olhos de Malva se arregalaram de horror. Ela estava bem com uma carta normal. Por que ele sentiu a necessidade de fazer isso?