605. Escolha Malva

"Me escute por um segundo," ela murmurou, segurando o livro contra o peito.

"Não," ele respondeu e estendeu a mão. "Me dê isso!"

"Só me escute," ela disse, pressionando-o contra o peito para que ele não conseguisse arrancar o livro de seu domínio.

"Malva," ele arrastou o nome dela, instando-a a entregar o livro.

"Vamos lá, eu tenho um bom motivo para isso," ela explicou.

"Duvido," ele respondeu.

"Só porque você não escutou."

Ele estreitou os olhos para ela. "Se o seu motivo não fizer sentido, como eu suspeito que não fará, você vai me entregar o livro."

Ela o encarou. "Tá bom," ela respondeu.

"Certo então, estou ouvindo." Ele se sentou do outro lado da mesa com os braços cruzados, encarando-a ferozmente.

"Você não precisa me encarar assim," ela murmurou enquanto tirava o livro de seu peito, mas não o colocou na mesa. Ele podia dizer que não tomaria o livro até ouvir o que ela tinha a dizer, mas não havia razão para tentá-lo.