Sem mais demora, ele agarrou o braço do menino e enfiou a agulha.
O corpo do menino se sacudiu uma vez, depois enrijeceu.
Alguns segundos depois, ele começou a se contorcer, seu rostinho se retorcendo de dor. Suas costas ligeiramente se arquearam do chão enquanto um grito silencioso escapava de seus lábios — fraco demais para fazer som.
"Bom," um dos homens disse com um sorriso cruel. "Parece que está funcionando."
Eles o deixaram ali, fechando a porta pesada atrás deles com um estrondo alto.
Dentro da sala escura, o menino arfava por ar, lágrimas escorrendo dos cantos de seus olhos fechados.
Ele não sabia quanto tempo ficou ali.
Minutos? Horas?
Tudo o que ele sabia era dor. Dor ardente interminável.
E em sua mente turva, um único pensamento continuava girando:
Eu tenho que sair.
No entanto, as horas seguintes foram apenas tortura para ele. E por um momento, até ele desejou poder morrer.