Su Jiyai levantou-se lentamente, suas mãos ainda repousando levemente nos braços da cadeira. Seu olhar fixou-se na tela mostrando Maria.
Embora seu rosto estivesse calmo, sua voz tornou-se glacial.
"Maria," disse Su Jiyai, "Se você estiver mentindo, se isso for uma armadilha... Eu não vou simplesmente ignorar. Eu vou te matar. Não rápido, mas devagar. Dolorosamente. Eu te prometo isso."
Maria também se levantou, sua expressão inicialmente ilegível. Mas então, para a leve surpresa de Su Jiyai, a mulher soltou uma risada suave.
"Eu ouvi dizer que o Chefe Su era generoso," disse Maria levemente, embora sua voz tremesse um pouco.
Su Jiyai soltou uma risada silenciosa. Era baixa e tranquila, quase brincalhona. Mas por trás dela, seu tom manteve-se afiado.
"Eu sou generosa," ela disse.
"Mas só com pessoas que não me traem. Aqueles que traem..."
Ela inclinou a cabeça levemente, lembrando que Maria não podia de fato vê-la, "...eles morrem. E não uma morte pacífica."