Aerlev

Ser transmigrado para dentro de um romance não é realmente algo ruim — você conhece a história, tem o poder do futuro nas suas mãos, sabe todos os segredos. Você pode muito bem acabar como o ser mais poderoso e onisciente daquele mundo.
Isso é, se você não acordar durante o epílogo.
E ainda assim me encontro no corpo de um sacerdote caído ao final do romance, um herói trágico que teve seu circuito de mana quebrado na última guerra, rejeitado, afundado em dívidas e destinado a morrer pouco tempo depois.
Por sorte, eu conheço a cura.
Infelizmente, a cura estava nas mãos de um dos Senhores Demônios — sabe, a raça com a qual meu reino acabou de entrar em guerra.
Ele me daria a cura se eu pedisse educadamente? Não custa tentar, certo? Eu morreria se não conseguisse a cura, de qualquer forma.
“Claro, mas você tem que ser minha noiva como preço”, disse o Senhor Demônio.
...hã? Senhor, você sabe que eu sou (tecnicamente) um sacerdote, né?

O Noivo do Senhor Demônio (BL)

"Whoaa..." Eu observava o pássaro mensageiro com admiração, mesmo depois de ele se dispersar e se transformar em uma carta.


Essa era a habilidade que eu queria aprender com o druida. Era uma mensagem homing, podendo encontrar o destinatário onde quer que essa pessoa estivesse. Ela também não precisava ter a forma de um pássaro; poderia ser em qualquer forma de animais, incluindo os de quatro patas, ou até mesmo aqueles sem pernas e criaturas aquáticas. Mas o pássaro era mais popular porque conseguia atravessar a distância mais rápido — afinal, havia menos obstáculos no céu.


E que bom que Amarein escolheu uma forma voadora, já que ele chegou bem quando estávamos montando Vrida. Enquanto o wyvern voava em direção ao penhasco, eu abri a carta ansiosamente. Ela estava escrita em uma bela caligrafia e em linguagem humana comum.


Ah... eu deveria me apressar e aprender também a linguagem usada no reino da natureza!


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