Aerlev

Ser transmigrado para dentro de um romance não é realmente algo ruim — você conhece a história, tem o poder do futuro nas suas mãos, sabe todos os segredos. Você pode muito bem acabar como o ser mais poderoso e onisciente daquele mundo.
Isso é, se você não acordar durante o epílogo.
E ainda assim me encontro no corpo de um sacerdote caído ao final do romance, um herói trágico que teve seu circuito de mana quebrado na última guerra, rejeitado, afundado em dívidas e destinado a morrer pouco tempo depois.
Por sorte, eu conheço a cura.
Infelizmente, a cura estava nas mãos de um dos Senhores Demônios — sabe, a raça com a qual meu reino acabou de entrar em guerra.
Ele me daria a cura se eu pedisse educadamente? Não custa tentar, certo? Eu morreria se não conseguisse a cura, de qualquer forma.
“Claro, mas você tem que ser minha noiva como preço”, disse o Senhor Demônio.
...hã? Senhor, você sabe que eu sou (tecnicamente) um sacerdote, né?

O Noivo do Senhor Demônio (BL)

Em vez de voltar ao Covil, acabei fazendo um tour de estudos com Eruha -- já que estava lá mesmo. Era difícil para ele tirar um dia de folga quando podia me levar para um tour de um dia inteiro, então tivemos que fazer quando pudemos.


Para suavizar nossa jornada, usamos a carruagem voadora, com meus quatro guardas que eu não via há muito tempo controlando-a. E foi quando descobri que o prédio em L'Anaak Eed tinha um lugar para pousar uma carruagem voadora... no teto. Tipo um heliponto. Carruagemponto?


Essa carruagem voadora era um helicóptero do cacete.


"Não é todo prédio comercial que tem, mas os que são do Sua Senhoria têm," explicou Eruha.


Fiquei olhando para a carruagem voadora e o pequeno campo abaixo dela. A formação gravada no local de pouso funcionava tanto como âncora quanto fechadura, então ninguém conseguiria levar a carruagem embora mesmo que fosse deixada sem vigilância. "Foi ele que estabeleceu esse... local de pouso?"


Uma coisa é certa; guerra é ruim!