"Por que nosso lindo Jovem Mestre está com essa cara?" Arta apertou minha bochecha assim que me viu para a nossa última prova. "Cadê o sorriso bonito de sempre, hein?"
Sabe de uma coisa? Era mais fácil fingir que nada tinha acontecido e que estava tudo bem na frente de estranhos. Mas era mais difícil fazer isso diante de pessoas que conhecíamos bem. Talvez eu só quisesse ser mimado, mas não conseguia evitar que minha expressão azedasse na frente da Arta.
Sabe o que era ainda mais ridículo? Eu sentia ciúmes.
Eu tinha ciúmes porque Arta podia ver Natha, ao contrário de mim.
Mordi o interior da minha bochecha e mexi na barra da minha túnica enquanto olhava para Arta atentamente. "O que Natha... está fazendo agora?"
Arta ergueu as sobrancelhas e esticou mais os lábios. "Sua Senhoria?" ela beliscou minha bochecha levemente de novo e segurou minha mão que mexia. "Quer que eu conte o que ele esteve fazendo enquanto você se trocava?"
"Hmm..."