Meu filho é meu filho e nada mais.

Mãe sempre tinha esse olhar gentil e sereno em seu rosto—o tipo de rosto que você esperaria ver em qualquer mãe olhando para seu filho. Um sorriso generoso em seus lábios, e o cheiro de sol e flores te lembravam de tempos felizes na vida.

Essa era a Mãe. Assim sempre me lembrava dela.

Mas nesse momento, ela tinha um olhar triste no rosto. Um leve franzir de sobrancelhas, olhos para baixo tingidos de culpa, e nenhum sorriso em seus lábios. Apenas uma linha reta, pressionada rigidamente.

"Estou delirando?!" Eu gritei, porque estava mais com raiva do que com medo naquele momento.

Ela me olhou com um suspiro e fechou os olhos. "...Não, você não está."

Eu vinha me questionando repetidamente no caminho, a ponto de quase acreditar que eu era a louca.

E se eu fosse a louca? E se, como Natha disse, eu estava apenas imaginando coisas? E se isso era só eu enlouquecendo e delirando?