Zeke só sentiu surpresa por um segundo antes de rapidamente reajustar suas emoções. Não era a primeira vez que ele havia experimentado um ataque terrorista na simulação, porém, da última vez, a situação foi muito caótica, com um grupo de homens invadindo o Palácio Imperial carregando armas, canhões e bombas. E ele tinha morrido enquanto tentava fugir.
Desta vez, o instituto finalmente havia feito algumas mudanças no cenário.
Não era um grupo, mas a ação de um único homem. Ele havia expulsado os servos e matado todos os membros da realeza, deixando apenas o Rei por último. Zeke lançou um olhar para seu agonizante Pai Imperial sem demonstrar nem mesmo um traço de compaixão em seus olhos. Em vez disso, ele estava mais interessado em observar o assassino.
Parado no meio de um salão cheio de cadáveres com o céu nublado e os pesados flocos de neve como pano de fundo, ele pintava uma imagem muito pitoresca e ao mesmo tempo bizarra, como se tivesse saído diretamente de uma pintura a óleo.