Zeke imediatamente tentou se acalmar. Ele suspeitou que sua antiga doença havia retornado novamente.
Nas primeiras vezes em que ele entrou nas simulações e encontrou uma que espelhava de perto o mundo real, ele não foi capaz de diferenciar se havia retornado à realidade ou ainda estava preso dentro do sistema. Assim, ele criou uma alternativa.
Na casa em que despertava, ele havia colocado algo que era muito pessoal para ele. Era uma carta escrita pessoalmente por ele e que ninguém mais no mundo conhecia o conteúdo. Portanto, toda vez que acordava, ele checava primeiro se a carta ainda estava lá. Se estivesse, isso significava que ele havia retornado à realidade, porque não havia como esse pequeno detalhe ser copiado para o simulador, e vice-versa.
Isso já havia se tornado uma rotina. Desta vez, também, assim que acordou, a primeira coisa que fez foi verificar se a carta ainda estava lá. E estava.
Certo, então ele estava de volta à realidade.