Caçando o traidor...

Nathan

Eu escancarei a porta da Luna Vanessa com força suficiente para sacudir as dobradiças. O som ecoou pelo quarto como um tiro, mas ela sequer se moveu. Isso me irritou mais do que se ela tivesse gritado.

Ela estava sentada na sua cadeira de balanço, perto da janela, embalando seu bastardo. A luz do sol que entrava por ali a fazia parecer quase angelical, mas eu sabia a verdade. Vanessa não era um anjo—era uma cadela astuta e manipuladora que estava me evitando há dias.

"Você poderia ter me encontrado nua, Alfa Nathan," ela disse calmamente, sem se dar ao trabalho de olhar para cima do seu filho. "O que você quer?"

"O que eu quero?" Eu ri, avançando mais fundo no quarto. "Eu já pedi para te ver um milhão de vezes, mas sempre recebo a mesma desculpa. Posso saber por quê?"

O bebê balbuciou, e Vanessa ajustou o cobertor ao redor de seu pequeno corpo. Seus movimentos eram deliberados e despreocupados—mais um sutil ato de desafio.