Luca saiu de seu jipe, enfiando as mãos nos bolsos do casaco enquanto o ar frio da noite tocava sua pele. Sem pensar duas vezes, ele empurrou a porta do bar e entrou.
Nos últimos dias, ele não tinha feito outra coisa senão se entregar ao lazer—longas viagens de carro que se estendiam por horas, passeios de bicicleta por ruas vazias e corridas enquanto explorava a cidade ao seu redor.
Encostando-se ao balcão, seu olhar vagou pela sala mal iluminada. Foi quando ele avistou Sylvia Mancini. Ele se lembrava bem daquele rosto.
Os olhos aguçados de Luca seguiram o jeito que ela virava mais um copo, o sexto em sua contagem. Suas bochechas estavam rosadas e seus movimentos eram lentos, os dedos mal firmes enquanto ela alcançava por mais.