Belladona fechou suas mãos em punhos ao lado do corpo, o frio do assento de gelo da carruagem não conseguia mais alcançá-la daquele estado mental em que a peça de informação a havia forçado.
Parecia que tinham encontrado um solavanco na estrada. A força a jogou para frente e a Bruxa a segurou pelas costas para estabilizá-la, mas mover-se para trás e para frente não era suficiente para tirá-la do choque que seu corpo havia sucumbido, do emaranhado de perplexidade, o abismo de confusão.
Isso não podia estar acontecendo.
Talvez Alaris estivesse brincando com a mente dela novamente.
Ela realmente queria acreditar nisso, mas tinha um motivo para acreditar de outra maneira, um motivo que estava praticamente encarando-a bem de frente e criando dúvidas. O Ladrão de Noivas estava preso no corpo de um bebê e agora estava meio inútil.