Capítulo 12 - Um Amigo para Fugir

Seu corpo permaneceu tenso enquanto ela esperava que ele cravasse os dentes em seu pescoço e o rasgasse; esperava que ele lhe desse aquela dor mais uma vez. Ela já podia sentir a inconsciência se espalhando pelas bordas de seu coração.

Era difícil respirar.

Com a respiração suspensa ela esperava pela morte, seus dedos cravando no lençol da cama, suas mãos apertadas em torno de Arlo.

Como ele conseguia dormir tão profundamente em um momento como esse?

Tum! Tum! Tum!

Mas a mordida que ela estava esperando nunca veio.

Em vez disso, o nariz dele esfregou contra a pele dela e a língua deslizou sobre seu pescoço. O protesto estava na ponta da língua dela, mas a sensação que se espalhou por seu corpo, desde o fundo de seu estômago com aquele contato, era algo completamente diferente.

Algo que ela nunca havia sentido antes.