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Suas asas estavam em um estado terrível.
Rasgadas nas bordas e sangrando.
Pareciam frouxas, caindo mais ao chão do que deveriam— elas não se pareciam em nada com o que ela já havia visto antes.
"Estão ali," ela conseguiu dizer, a respiração afiada e alta. "Tudo o que precisamos são algumas ervas de cura."
Seu riso arrastado, fervendo de raiva na voz. "Nunca mais poderei voar novamente." Então, abruptamente, ele gritou. "QUE TIPO DE REI—"
O horror dominou seu rosto e a raiva em seus olhos desapareceu.
"Beladona, sua idiota!"
Ele se levantou abruptamente, puxando-a pelo pulso.
"Como você se atreve a se machucar desse jeito? Você é estúpida?"
Ela franziu a testa e puxou o pulso, libertando-se dele.
"Eu estou bem!"
Ele segurou seu pulso novamente.
"Você está sangrando demais para estar bem."
Ele disse isso como se ela fosse uma visão horrível, mas não era assim que ela se sentia. Na verdade, ela sentia que mal havia se machucado, ela se sentia muito bem.