Ela puxou a mão para longe dele, sentindo as faíscas daquele contato estúpido já correrem descontroladas em suas veias, seu corpo a traindo por reagir dessa maneira.
Isso a deixou ainda mais enfurecida.
Até seu corpo não estava a apoiando nisso.
"Você é um louco!" Ela sibilou. "Uma Besta Louca de seja lá o que você for! Para que foi isso?!"
"Você está machucada." A voz dele tinha aquela calma que a enfurecia e, mais uma vez, ele tentou pegar sua mão.
"Não!" Ela se afastou.
"Eu não terminei."
"Eu disse não!"
"Há mais."
"Eu vou limpar sozinha!" Ela retrucou, indo em direção à porta e agora sentindo a ardência do corte que atravessava sua palma.
Ele a parou facilmente, sua mão se ancorando em torno de sua cintura e redirecionando-a.
"Por que sair? Eu tenho todas as coisas de que você precisa."
"Eu não quero sua língua em lugar nenhum perto de mim," ela grunhiu enquanto ele a empurrava para o sofá, forçando-a a ficar lá.