"Você não quis dizer isso."
"Eu quis."
"Minha Senhora?"
"Aniya," ela o corrigiu.
"Minha Senhora." A surpresa ainda era evidente em seus olhos, um brilho de dúvida também, como se ele simplesmente não conseguisse acreditar no que estava acontecendo, como se seus olhos e mente estivessem pregando uma peça nele.
"Aniya," ela apontou para si mesma, depois para ele, "Syon. É simples assim. Amigos."
Ele a encarou sem expressão por um momento e, finalmente, sorriu, assentindo com entusiasmo. "Eu gosto disso. Gosto muito." Ele entrelaçou os dedos, soltando-os no segundo seguinte. "Pela Lua, eu não sei o que fazer agora. Como devo me comportar agora?"
Ela riu, entendendo como ele se sentia. Ela havia ficado nervosa assim quando Zesika estendeu a mão da amizade para ela.
"Somos amigos. Apenas aja como sempre agiu. Eu gosto de você do jeito que você é."
"Eu não sei por que, de repente, ficou tão difícil."