Os cantos dos lábios de Lucille se curvaram em um sorriso.
Era sua hora de brilhar.
A chuva estava ficando mais forte.
No carro de luxo, o motorista perguntou, "Sr. Lindsay, o senhor precisa que eu ligue o aquecedor?"
"Não é necessário."
Uma voz profunda foi ouvida. Soava indiferente, rígida e inumana.
O motorista respondeu afirmativamente e então concentrou-se na direção.
Os limpadores de para-brisa já estavam na configuração mais alta, mas ainda havia uma chuva interminável caindo sobre ele, dificultando sua visão.
Num piscar de olhos, o motorista viu alguém correndo para fora da estrada. Ele ficou chocado. Para evitar o pedestre, ele freou imediatamente, mas houve um estrondo. O motorista havia atingido algo.
Devido à inércia, Amore Lindsay, que estava sentado no banco de trás, foi lançado para frente e franziu a testa, descontente. Seu rosto, que já era duro e sem emoção, mostrou um pouco de insatisfação.
"O que aconteceu?"