Capítulo 176

Uma mão suave tocando-o hesitante, penetrou sua névoa etílica. Tão suave, e tão reconfortante.

Isso o fazia lembrar de quando ele era um rapaz nos joelhos de sua mãe. Sua mãe lia para ele e ensinava-o a fazer contas. Ela o elogiava e afagava os cachos macios de sua cabeça quando ele acertava.

A pequena mão que acariciava sua coxa, e agora, seu cabelo, era como um bálsamo calmante para sua alma ferida. Para sua mente enlouquecida.

Um a um, seus demônios começavam a recuar. Um a um, as memórias sombrias começavam a desaparecer. Eles afrouxavam seu abraço feroz nele. Só um pouco.

Pela primeira vez, ele se deu conta do ambiente ao seu redor. Do corpo macio tremendo que ele prensava contra a parede, penetrando selvagem e avidamente nela.

Danika.

Ele afrouxou o aperto em seu seio, mas seu controle ainda estava reduzido a pó. Ele apenas diminuiu os movimentos, mas não parou. Ele não conseguia.