O telefone de Satan não tinha sinal. Ele não conseguia contatar o mundo externo.
Dentro do elevador confinado, a única fonte de luz era a pequena chama do isqueiro de Jackson.
"Droga, é um hotel tão grande, como isso pode acontecer? Já se passaram vários minutos, por que a energia não voltou?" Jackson estava ficando cada vez mais impaciente e agitado.
Satan permaneceu em silêncio, mas sua respiração havia se tornado mais pesada. O súbito aparecimento de Penelope e o apagão coincidente pareciam assustadoramente sincronizados para serem apenas uma coincidência.
"Ei, Vincent, diga alguma coisa. O que fazemos agora, apenas esperamos aqui?"
Satan respondeu friamente, "E que solução você propõe? Fique à vontade para compartilhar."
"Droga, você não deveria ser impressionante, misterioso e capaz de fazer a Emily se sentir segura? Por que isso não está funcionando agora?"
Satan olhou para ele. "Sou apenas humano, não um deus."