A próxima manhã Ana viu muito poucas pessoas nos corredores enquanto se dirigia ao cômodo que Bartolomeu havia reservado para a sessão de retrato de hoje.
Maeve já tinha sido insuportável hoje, acordando-a cedo com sua tagarelice insistente e perguntando se ela deveria tomar banho e lamentando o fato de que ninguém estava por perto para esfregar óleos perfumados em sua pelagem.
Ela não reagiu bem à sugestão de Ana de que ninguém gostava do cheiro de cachorro molhado de qualquer forma e se recolheu de volta aos recessos da mente de Ana com um rosto petulante.
Ao entrar no cômodo e ver Bartolomeu ajudando o artista a preparar o fundo e os adereços, ela quis virar-se e sair dali imediatamente.
Ela não fazia ideia de como eles conseguiram, mas de alguma forma criaram perfeitamente a visão de Maeve, até mesmo a seda carmesim e a coroa.
Ana fez uma careta enquanto Maeve se agitava em sua cabeça excitadamente, praticamente arranhando seus olhos na expectativa de se transformar.