*Lauren*
O toque agudo do meu telefone me arrancou das profundezas do sono, e meu coração batia contra as costelas como um pássaro em pânico. Tateando no escuro, agarrei o aparelho, franzindo os olhos diante da luz intensa da tela. O nome de Lucas brilhava de volta para mim, e meu estômago se retorceu com um súbito receio. Era tarde—tarde demais para chamadas casuais.
Aconteceu alguma coisa? Ele estava machucado? Alguém estava machucado?
"Lucas?" Minha voz tremia, traindo meu medo. "O que houve? Você está bem?"
"Lauren! Ei, amor..." Suas palavras se atropelavam, um sinal claro de que ele não estava sóbrio. Havia uma leveza desconhecida em seu tom, que não pertencia à nossa recente sequência de conversas tensas.
"Lucas, você parece... Você está bêbado?" Eu me sentei, afastando os lençóis enquanto a preocupação se transformava em frustração. Ele não estava machucado. Em vez disso, havia decidido afogar o que quer que estivéssemos passando em álcool.