*Olivia*
Eu andava de um lado para o outro na frente da lareira apagada na nossa sala de estar transformada em sala de guerra. Parei, roendo a unha do polegar, e observei as tropas que havíamos reunido.
Gabriele estava inclinado sobre seu celular, sussurrando italiano rápido na linha. Pelo menos, era o que eu achava que era italiano. Com a preocupação embaçando minha mente, a segunda língua me escapava pelos dedos, e eu não conseguia entender uma palavra de sua conversa.
Alessandro reivindicou um sofá inteiro para si e o cobriu de papéis e laptops. Ele se inclinou e digitou algo no meu laptop, que eu havia oferecido de bom grado. O logotipo da escola e os adesivos de xícaras de café sorridentes na tampa pareciam terrivelmente sinistros naquele momento.