"Edric, será que você consegue usar esse seu cérebro pequeno e pensar?" Irene perguntou. "Que direitos você tem para tomar uma decisão dessas?"
"Porque eu sou o pai biológico do Eden!" Edric respondeu, quase tão alto quanto um urro.
"Pai? Como você tem coragem de dizer isso? Você não lembra que foi você quem me expulsou de casa naquele ano? Desde o momento em que você se divorciou de mim e me deixou, Eden e eu cortamos todos os nossos laços com você!" Irene rebateu.
"Irene, eu já expliquei o que aconteceu naquele ano para você. Nunca foi minha intenção deixar você!" Edric gritou. Ele cerrava os punhos, as veias do antebraço visíveis. Para ele, o que aconteceu naqueles anos deixou apenas dor. Ele não sentiu um momento de alívio desde então.
"Sim, você tem seus próprios motivos e desculpas, mas e daí? Isso significa que eu deveria te perdoar? A lei perdoa um assassino se ele tem um motivo válido para cometer esse crime?" Irene questionou, não mais controlando suas emoções.