"Que porra é essa?!" Deimos ruge, sua voz saturada com uma fúria e choque descontrolados, e eu me encolho em mim mesma, meu corpo tremendo perante a ira que ele segura enquanto olha de Lumina para mim e então de volta para ela, finalmente juntando todas as peças do quebra-cabeça. "Qual o significado disso?"
Meus olhos voltam ao meu macho que está lá à distância, seu rosto cativante uma máscara inexpressiva que não consigo analisar, seus azuis compenetrados fixados na minha pele. Tudo que ele vê sou eu.
"Porra, falem comigo um de vocês!" Deimos berra com um rosnado feroz e lágrimas de culpa correm aos meus olhos enquanto eu tento contê-las, esforçando-me para segurar o choro. Ele está fervendo, suas emoções estão escancaradas, é fácil entender ele, mas com Phobos, não consigo sentir ou ver nada dele. Ele é como um bloco de gelo que não se pode penetrar para alcançar seu núcleo, nem mesmo sua fêmea.
"Não há nada para dizer, Deimos. O que você quer ouvir?"