Dois guardas vieram para cada lado de mim. Antes que eles pudessem segurar meus braços, eu lhes disse: "Não me toquem. Eu tenho pernas e posso andar sozinha."
Eles olharam para o rei, e ele acenou com a mão, permitindo que os guardas respeitassem meu pedido. Como resultado, um deles assentiu para mim, mostrando o caminho enquanto o outro seguia atrás, mantendo uma vigilância atenta.
Eu mantinha minha cabeça abaixada, mas constantemente movia meus olhos de um lado para o outro, observando os arredores, memorizando o caminho pelo palácio até a masmorra.
Eu vi várias pinturas na muralha que se destacavam, gravando-as em minha mente.
Quando chegamos a uma entrada que conduzia a um túnel subterrâneo, o caminho completamente escuro me fez parar por um momento. Um dos guardas me empurrou para as escadas.
"Ei!"
"Apenas continue andando. Logo você estará onde pertence," ele resmungou.