Na manhã seguinte, acordei me sentindo fria e solitária. Rolei na cama. O lobo de Jared se foi. Não fiquei tão surpresa. Não conversamos desde que ele me rejeitou. Eu nem tinha visto seu rosto. Ele estava se escondendo por trás de seu lobo.
Eu nunca teria pensado que Jared teria medo de me encarar.
A casa do grupo estava muito vazia e silenciosa quando me levantei da cama e fui até a cozinha para o café da manhã.
Eu não acordei com tanta dor quanto na manhã anterior, mas ainda podia sentir a terrível picada e o desgosto da rejeição. Eu me perguntava se a presença de Jared na noite passada tinha ajudado a aliviar a dor.
Até meu lobo se sentia um pouco mais tranquilo e menos disperso.
Passei o dia no jardim, cuidando das flores e procurando qualquer coisa para fazer que mantivesse minhas mãos ocupadas. Não falei com ninguém nem interagi com ninguém. Eu não tinha certeza se isso estava me ajudando a lamentar ou se doía mais.
“Elisa, onde está Elisa?”