As sobrancelhas de Artur se franziram, seus olhos fixos no tapete sob seus pés.
Não importava quantas vezes ele fizesse a oferta, Sophia nunca o escolheria.
Mas, surpreendentemente, isso não doía mais, ele estava apenas anestesiado.
Ele havia ficado na mansão todos esses anos, subindo de posição até se tornar o mordomo, tudo por uma chance de ver Sophia novamente.
Em vez disso, tudo que ele tinha para companhia era o bastardo miserável dela, que o zombava com sua semelhança assustadora com a única mulher que ele já havia amado.
Não havia nada mais para ele na mansão, se ele ficasse aqui, perderia Sophia novamente, e seria apenas uma questão de tempo até que Lago retribuísse tudo o que ele havia feito a ele.
"Por que você não vem ficar na minha casa por alguns dias?" Ele ofereceu para Sophia, aproximando-se para ajudá-la com as malas.
Os olhos castanhos suaves de Sophia estavam curiosos enquanto ela olhava para ele. "Você tem uma casa, Art?"