Angelo não bebia, mas sua tolerância era decente, o cabelo se soltando enquanto ele pegava o elevador para seu quarto de hotel.
Ele sentia-se aquecido pelo álcool, o calor afastando o frio em seu quarto de hotel vazio.
Angelo soltou seu cabelo e deitou na cama com todas as suas roupas, os sapatos cuidadosamente ao lado da cama.
Ele sentou-se com os braços ao redor dos joelhos, a cabeça descansando sobre eles. Cabelos pretos obscureciam sua visão, seus pensamentos um pouco lentos por causa do vinho.
Ele iria pegar um trabalho perigoso a qualquer momento agora, mas Angelo não sentia a menor preocupação. Ele estava em constante perigo a vida toda e sabia que poderia morrer a qualquer momento.
Não adiantava pensar nisso, se morresse, estaria poupado do tormento de viver.
Angelo passou a noite sentado, até que a névoa do álcool passou e o hotel sossegou. Ele não conseguiria dormir mesmo que tentasse e não queria, preferiria não ter mais pesadelos.