Angelo se encostou na porta quando chegou ao refúgio do banheiro, mechas de seu cabelo volumoso úmidas e grudadas em seu rosto embaçado. Ele arrancou o capuz, mas parecia que até a corrente de ar estava desconfortavelmente quente.
Ele tirou as calças, indo em direção ao chuveiro. Ele meio que esperava que Nikolai o seguisse até o banheiro só para não perder nem um momento da tortura. Mesmo assim, ele olhou em volta antes de entrar no chuveiro, procurando por câmeras.
Não havia nenhuma que ele pudesse ver, mas ele se encontrava além do ponto de se importar, mesmo se houvesse câmeras. Ele entrou no chuveiro, certificando-se de girar o botão até o final antes de colocar o chuveiro para funcionar.
A água fria era um alívio gelado, combatia perfeitamente o calor implacável. O alívio era tudo o que ele esperava, tanto que se agachou, a água do chuveiro caindo sobre seu cabelo recém-arrumado.