Capítulo 248: Provas Condenatórias (II)

Na verdade, Cisne não tinha certeza se era leal ou traiçoeira. Embora ela nunca tivesse a intenção de prejudicar seu marido com suas mentiras, ela ainda mentiu, mesmo assim.

"O que você faria se soubesse que eu escondi tantos segredos de você, marido? Você me perdoaria ou ficaria tão zangado que poderia me matar?"

Essa pergunta surgia na cabeça de Cisne de vez em quando. Ela não tinha resposta, mas ainda assim esperava que Gale pudesse perdoá-la quando a verdade fosse revelada. "Não acho que posso manter a mentira por muito tempo. Ele acabará descobrindo sobre Rocha Presadente e meu poder também..."

"Oh, Deusa, você pode permitir que esta mentira continue por mais um pouco? Quero que meu bebê nasça são e salvo antes que tudo desmorone," Cisne orava em seu coração. No entanto, desta vez, ela nem mesmo acreditava em suas próprias palavras. Sabia que nenhuma Deusa prolongaria um pecado, especialmente aquele cometido pela própria Santa.