"Deixá-la ir?" Arwen perguntou, uma pitada de desdém misturada com diversão enquanto o encarava. "Por você? E pela promessa que você fez ao irmão moribundo dela? Desculpe, mas quem você pensa que é?"
"Arwen, eu —"
"No mínimo, você não foi quem sofreu a dor que eu passei naquela noite?"
Ela deu um pequeno passo para frente, sua presença sufocante, forçando Ryan a recuar instintivamente.
"Eu—"
"Você não foi quem viu a morte envolta em um manto de arrependimento e decepção, se aproximando a cada segundo," ela continuou, sua voz baixa, mas afiada como uma navalha. "E você definitivamente não foi aquele paralisado pelo medo de que o próximo segundo —o próximo suspiro —pudesse ser o seu último neste mundo."
Suas palavras golpeavam como uma tempestade, cada sílaba impregnada com a dor que ele nunca tentou entender.
"Como você não viu nem experimentou nada disso, você não tem o direito de decidir se eu a deixo ir ou não."
"Arwen, eu só estou —"