A porta foi aberta, e Selena entrou, seu olhar pousando imediatamente na cortina preta que dividia o imenso cômodo.
"Você já encontrou alguma coisa?" perguntou áspero o homem do outro lado.
Um calafrio percorreu a espinha dela, mas ela respirou fundo e se compôs. "A-ainda não, Alfa."
"Já se passaram três semanas."
"Estou ciente."
"E você não descobriu nada? O que meu filho está escondendo de mim?"
"A-ainda não, alfa." Selena, temerosa, caiu de joelhos. "Só-"
"Então para quê você está aqui? Para me alimentar apenas com a sua incompetência?"
Um suor frio brotou em sua testa, e seu peito pulsava, doendo a cada constrição. O que era essa frieza repentina ao redor deles? Era pior do que o que ela frequentemente sentia vindo de Valeric.
Os olhos piscaram rapidamente, e ela olhou para cima, dizendo, "Eu quero visitar a casa de Valeric."
"Ah?" Uma pausa. "E para quê?"
"Por uma pista. Se eu o visitasse, poderia descobrir algo."
"Ah…" A voz suspirou. "Bonito…"