O homem de meia idade olhou para ela. Ele se aproximou e segurou as mãos dela com uma calor paterno em seus olhos castanhos. "Você é uma boa garota, criança. E sinto muito pelo que você pode ter passado. Ninguém merece ser excluído apenas por algo que não escolheu ser."
"Obrigada, senhor." Ela esboçou um sorriso.
"É Senhor Marcos."
"Obrigada, Senhor Marcos."
"Você pode pegar o avental de trabalho no vestiário. Você olhou os arquivos que eu te dei, certo?"
Ela assentiu. "Olhei."
"Você acha que consegue lidar com isso, Stella?"
Ela assentiu, exibindo um sorriso ainda maior. "Você não precisa se preocupar comigo, Senhor Marcos, eu ficarei bem."
"Tem certeza?"
"Sim."
"Bem, então, estarei nos fundos. Me chame se precisar de alguma coisa, certo? Não hesite."
Ela assentiu e observou ele sair da loja pela porta dos fundos. Um suspiro suave escapou de seu nariz e ela se virou, seguindo para o vestiário, antes de sair para começar o seu dia.
Uma hora.
Duas.
Três.