Casa Provisória.

Ponto de Vista da Luna

Meus olhos piscaram lentamente, tentando abrir, mas eu respirei fundo ao sentir uma dor aguda atravessar minha cabeça. Virei para o outro lado, mas a superfície parecia dura, nada parecido com a maciez de uma cama. Alerta, forcei meus olhos a se abrirem e me sentei, olhando em volta com confusão.

"Onde é isso?" Eu murmurei, observando a casa improvisada feita de bambu e outros materiais rudimentares. De repente, tudo começou a voltar para mim — eu estava na floresta, correndo até que Joel me pegou, e tudo escureceu. O que ele usou para bater na minha cabeça que a fez doer tanto?

Levei minha mão até a cabeça e senti um pano amarrado nela. O curativo improvisado estava áspero contra minha pele, mas tinha sido aplicado com cuidado. Gemí ao tocar o ponto dolorido, a dor latejando a cada batida do coração.